7.2.15
12.11.14
A minha banda sonora de hoje foi um álbum dos Gift já com 13 anos, de um tempo em que os Gift não faziam músicas para telenovelas. Não faz mal que o façam agora. Mas este disco é de um tempo em que tudo me soava tão puro, nas artes, nas gentes. De um tempo em que sofrer ou explodir de alegria por amor não era vergonha, era o normal. De um tempo em que se crescia visivelmente e com estardalhaço. Em que ninguém ao meu redor, nem mesmo as bandas ou os escritores, fingia ser o que não era. Agora tudo se higieniza, temos de preencher as alíneas comportamentais, limitar o que dizemos e mostramos, calcular a expressão das angústias e das alegrias. Não vá alguém pensar que somos vulneráveis ou loucos. Não vá aquilo que somos ser pouco vendável.
4.10.14
A amizade, para mim, é um bem-estar supremo, pontilhado com momentos de confronto que nos permitem crescer.
Parece fácil mas não é.
Tem de haver um fio condutor chamado respeito e outro muito importante que é a ausência de julgamento.
Mas não aquela ausência de julgamento "vulgo" falta de espinha dorsal, mas aquela apreciação do outro, o conhecer da sua bagagem quase desde sempre e dos seus motivos...
Um amigo não se julga, nem se cobra, simplesmente é amigo e parece sê-lo desde o início dos tempos. Recordar a data de início de uma amizade é tão menos absurdo quanto seja razão para um encontro, um jantar ou uns copos comemorativos dessa memória. De resto, é perfeitamente inútil.
Os amigos que se apreciam não precisam de razões, não querem mostrar ao outro como estão resolvidos na vida, como conseguiram isto ou aquilo.
Um amigo tudo sabe do outro; sabe, ao menos, o suficiente para o amar. Sem porquês.
Parece fácil mas não é.
Tem de haver um fio condutor chamado respeito e outro muito importante que é a ausência de julgamento.
Mas não aquela ausência de julgamento "vulgo" falta de espinha dorsal, mas aquela apreciação do outro, o conhecer da sua bagagem quase desde sempre e dos seus motivos...
Um amigo não se julga, nem se cobra, simplesmente é amigo e parece sê-lo desde o início dos tempos. Recordar a data de início de uma amizade é tão menos absurdo quanto seja razão para um encontro, um jantar ou uns copos comemorativos dessa memória. De resto, é perfeitamente inútil.
Os amigos que se apreciam não precisam de razões, não querem mostrar ao outro como estão resolvidos na vida, como conseguiram isto ou aquilo.
Um amigo tudo sabe do outro; sabe, ao menos, o suficiente para o amar. Sem porquês.
Só agora
Só agora no silêncio da casa
Entendo de onde vem este segredo
de onde vem
tamanha quietude
tamanha saudade
E o que nos é inevitável
Nesta doçura de dias que se vivem por inteiro, sem cobranças
1.11.09
"Crescer com música- Iniciação à actividade musical."
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