3.7.07

Eu gosto de pessoas.

Ontem ouvi coisas que me fizeram rir, no bom sentido. Há dias em que vejo as pessoas em toda a sua espontaneidade e beleza, e em que tudo se torna engraçado.

"Eu não me acredito...O Brasil já não pertence a Portugal?! Há quanto tempo?"

"Se nós tirarmos o baço, ele volta a crescer, não volta?"

Depois, no autocarro, uma conversa entre mãe e filho (6, 7 anos):

- Tenho uma coisa difícil para fazer quando chegar a casa.
- O quê?
- Um desenho com mar e pássaros e árvores.
- A mãe ajuda-te.
- Acho que vai ser muito difícil desenhar as gaivotas.
- Não é difícil, é fácil. Desenhas assim, dois traços arredondados. É fácil.
- É, mãe?
- É. Assim, dois tracinhos.
- Hum. As gaivotas andam perto do mar, não é?
- Sim, perto do mar. Andam em terra e no mar. E alimentam-se de peixe.
- Ah é? Fogo, estou a aprender muitas coisas.
- Sim, filho, e na escola vais aprender sempre muitas coisas.
- Sim, até quando é que vou aprender, mãe?
- Aprende-se sempre. Aprende-se até morrer.
- Jesus!!!

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