21.8.07

Como é que eu nunca pensei nisto?

(ouvi na rádio)
o resultado de um estudo da universidade não-sei-das-quantas sobre os desgostos amorosos revelou os seguintes resultados sobre as reacções das pessoas depois do final de uma relação:
1. sobrestimamos o sofrimento que advém das rupturas
2. subestimamos a nossa capacidade de ultrapassar a "depressão" até porque o ser humano é intrinsecamente capaz de ultrapassar qualquer depressão.
e a locutora dizia "afinal o fim das relações não é o fim do mundo". Lol, é óbvio que não é, mas que dói como tudo, lá isso dói. Fiquei a pensar em todas aquelas pessoas pelo mundo fora que estão neste momento a sofrer por amor e palpita-me que este estudo não vai servir de nada. O que é que vem a seguir? Um estudo concluindo que os alcoólicos podem perfeitamente beber água e que só não a bebem porque não querem?
Desculpem o post parvo, foi escrito a sorrir com um ar parvo:-)

3 comentários:

Etelvina disse...

lolololol tens toda a razão!
até dizemos isso a nós próprios depois de recuperadoss... agora durante, essas palavras nao valem nada hehehehe
mente esquisita a dos humanos ;)

s. disse...

isso não se aplica só a questões amorosas. todas as areas do conhecimento que envolvam pessoas têm pelo menos uma parte para explicar que as pessoas tendem a sobrevalorizar as perdas/acontecimentos negativos e a subvalorizar os ganhos/acontecimentos positivos. continuo a achar que é por termos medo de sermos felizes.

Joana Amoêdo disse...

...esta informação pode ser útil depois do choque inicial das rupturas, mas achei engraçada a dicotomia razão/emoção, a frieza dos estudos face àquilo que acontece na realidade. Como diz a minha avó, numa frase muito pouco ecológica: "por morrer uma andorinha não acaba a Primavera.".