13.11.07

Crónica de ontem que só hoje tive tempo para

Hoje sentei-me num café. Pedi um chá de menta, perante uma lista um pouco desoladora. E um bolo de chocolate. Às 11 da manhã. Por esta altura do dia já tinha feito algumas das coisas do mundo dos adultos. O "es muss sein"(tem de ser) de Beethoven, encontra-se sempre com momentos de prazer. Esbarro-os, uns nos outros, se preciso for. Preciso disso. Mas ia contar-vos. Estou sentada na mesa de um café. Porque lhe chamam café? É giro porque eu não tomo café e digo muitas vezes "vamos tomar café".
Continuando, e mudo de parágrafo para ver se páro com as divagações, hoje escrevi. Eu escrevo todos os dias, mas não assim. Escrevo no computador e no telemóvel. Há dois anos que isto acontece. Amontoei cadernos de capa preta e senhas de autocarro e guardanapos escritos em qualquer local a qualquer hora, compulsivamente. Há muito tempo que não. Não querendo menosprezar as novas tecnologias, tantas vezes abençoadas se as soubermos encaixar nos tais momentos de prazer...
mas eu tinha saudades de procurar atabalhoadamente caneta e papel na minha mala. E escrever. Tinta no papel.
Até logo.

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