10.11.07

Excertos I


"- Li numa revista que, se estivermos um ano sem ter sexo, voltamos a ficar virgens!"


22 comentários:

shark disse...

Ninguém consegue estar um ano sem sexo.
Sobretudo se já provou.
E gostou. :-)

Joana Amoêdo disse...

Ai tantas certezas.

shark disse...

Prefiro arriscar certezas do que me arrastar em hesitações.

vague disse...

Eu acho q o sexo é uma dependência. É daquelas coisas que quanto mais se faz, mais se deseja. Se calhar o inverso é verdadeiro.

As muitas certezas podem retirar o prazer do inesperado e impedir a abertura, Shark. Em tudo dans la vie :)

Joana Amoêdo disse...

Antes um ano sem sexo do que um ano de mau sexo:-) Não é tentador voltarmos a ser virgens e podermos perder a virgindade novamente? E eu a atirar achas...

vague disse...

eu por acaso não achei a primeira vez interessante. e fiquei bastante desiludida. felizmente já esqueci, uma semana passa depressa :)))))

vague disse...

é normal a primeira vez deixar a sensação 'mas é isto? tanta conversa e afinal é só isto?'
:))depois é q se adquire o gosto :)

shark disse...

Todas as certezas são relativas se mantemos a mente aberta à permanente reaprendizagem, Vague.
E eu mantenho um espaço em aberto para a surpresa incógnita, como já deves ter percebido, embora prefira agarrar-me a meia-dúzia de fios condutores para orientação.
E calha que um desses fios guia-me pela certeza de que um ano sem sexo faz mal às pessoas... :-)

Randomsailor disse...

Sou demasiado novo para pensar em "um ano sem sexo". Principalmente porque um ano sem sexo neste momento seria equivalente a um ano sem um certo tipo de partilha e intimidade. Não que a partilha e a intimidade que falo seja equivalente a sexo, só que quando se tem esta partilha e intimidade seguramente que existe sexo. Faço-me compreender, ou estou só a ser chato?

Bom o que eu queria dizer é que se alguém me anunciasse um ano sem sexo acho que ia deprimir para o Alaska. :P "Men in trees", you know?

Joana Amoêdo disse...

Desculpem-me lá:-), mas e se não conhecerem ninguém interessante? E se o que vos aparece não for aquilo que desejam? Eu não estou a falar de esperar pelo príncipe encantado, longe disso. Não me parece que alguém que esteja um ano sem sexo seja necessariamente alguém que não goste de sexo. Quanto À primeira vez, exactamente por ter sido "nhéc", gostava de repetir, sabendo aquilo que já sei hoje:)

vague disse...

lol, um ano sem sexo faz mal, Shark? Talvez sim, talvez não :)

Se a sexualidade bem vivida contribui para a nossa saúde global e até entra na deseignação de saúde da OMS, não sei se a sexualidade 'porque tem de ser', 'porque um ano sem sexo faz mal', ajuda alguma coisa.

Acredito q uma sexualidade infeliz faz mal à saúde, meninos :)

Parece q está aqui a construir-se uma dualidade baseada no género; os meninos acham q nem pensar; as meninas problematizam mais e não têm tantas certezas :)))

Randomsailor: idade? q ue tem a idade a ver? :)
Quem é mto ano é q pode encontrar mais entraves (cof, cof) :)) e qdo se tem 40 ou 50 ou 60, ai espero q seja tão bom também :)))


Entendo o que a Debbie quer dizer: talvez as mulheres sejam diferentes, ou pelo menos algumas mulheres, dos homens na percepção da coisa. Até pq se alguém quiser ir para o engate (e desculpem-me a expressão) e ter sexo ocasional, sabeis todos q isso é mais fácil para uma mulher q para um homem, certo? É mais fácil uma mulher sair aconpanhada de um bar, se o desejar, que um homem. Não concordas, Debbie? :)

Talvez sejamos mais selectivas, ou algumas de nós o sejam. Talvez não gostemos de uma espécie de vazio q vem depois de uma relação ocasional e em q falta qq coisa até para a magia sexual durar (e não, não estou a falar de príncipes encantados nem de estar à espera de algo do outro mundo)

Se houvesse um post sobre o q acho mais sexy numa pessoa;)) no meu caso q sou enraizadamente heterossexual, num homem, responderia q é a inteligência, a subtileza, uma certa 'nobreza' e uma boa inteligência emocional tb.
Isto se houvesse um post sobre isso, claro :)

O sexo é uma coisa muito bonita, está entre o sagrado e o profano. Talvez seja a minha melhor definição de 'sexo' e acho q vou abrir um post :)))



ps: Debbie, tu não conheces os meus longos comentários, mas o Shark já está habituado :p






(finito)

shark disse...

Já tinha saudades DESTA Vague. Confirmo-a na extensão.
E quanto à minha paródia acerca de um ano sem sexo fazer mal às pessoas, posso então aligeirar. Mesmo que não faça mal, bem também não fará de certeza e não conheço qualquer doença curável pela abstinência.
Tradicionalmente, nós meninos (e confirmo que depois dos 40 o sexo é mesmo descaradamente melhor, por uma data de motivos que não cabem aqui) somos um nadinha mais precisados nessa matéria.
Não sei se é instintivo, cultural ou simples efeito colateral de um gajo ter o galo te viver e desejar no país com as mulheres mais sensacionais e apetecíveis do planeta.
Afirmo-o com base em algum curriculo internacional que já basta para dar à amostragem uma margem de erro aceitável.
E basta ter olhinhos na cara e/ou um pouco de atenção aos pormenores que as distinguem das demais.
As brasileiras, tão célebres, são apenas uma derivação e distinguem-se precisamente pelo "não sei o quê" da costela portuguesa (ou seriam iguais às paraguaias).
Mas já me desviei do assunto e por isso vou dividir a coisa em capítulos.

shark disse...

Vamos por partes.
Vague: queres fazer uma aposta quanto a essa de quem sai do bar trálálá? Os tempos são outros, afirmo-to eu que sabes não sou nenhum adónis e contudo nunca saio sozinho excepto quando estou para aí virado.
O vazio de que falas faz parte da margem de risco que temos todos que assumir, homens e mulheres, para não adoecermos (depois de mais de um ano sem sexo :-). Compensa, se tivermos em conta a relação custo/benefício e isto, claro, se estivermos a falar de sexo satisfatório para as partes envolvidas e nenhuma perturbação emocional interfira.
Isso não é igual para homens e mulheres?
Desde que experimentei nunca estive perto de atingir esses números astronómicos de ausência de sexo e duvido que enquanto o corpo e a mente corresponderem algum dia isso aconteça.
Isso torna-me menos selectivo? De todo. São mais as vezes em que rejeitei do que as que alinhei.
Existe é o tal problema das portuguesas: são quase todas lindas e/ou sensuais e/ou inteligentes e/ou meigas e/ou uma data de coisas que tornam pecado uma pessoa passar ao lado de tanto de bom durante uma eternidade (mais do que 15 dias ou assim).
E não se parte do princípio que vai haver sexo, apenas se alimenta uma esperança que confere uma maior atenção a esse desenvolvimento potencial da relação estabelecida.
E agora que já tou a discursar à Murcon passo ao III acto desta minha actuação enquanto comentador convidado neste bastião do debate livre (de mirones da treta, por exemplo).

shark disse...

E agora completo a trilogia de uma forma mais resumida para não me enterrar de vez na pele do maçador.
Não encontrar alguém interessante nesta terra, Debbie, ou resulta de um filtro demasiado apertado ou de uma aberração estatística.
Olha bem para esta tua caixa de comentários.
Tens alguma dúvida de que passarias umas horas com a atenção bem presa numa mesa de café com o grupo que reunes aqui?
Eu não tenho.
Eliminada a questão do interesse, o que é que falta agora? :-)

Joana Amoêdo disse...

Daqui sigo para outros posts, então! Acompanhem-me nos respectivos blogues:-)

shark disse...

Outros posts? Acerca deste tema?

mariana, a miserável disse...

um ano sem sexo?
..virgem?
..nao sei se é coisa que queira experimentar

Joana Amoêdo disse...

Outros posts sobre outras coisas e depois, inevitavelmente, cair na desgraça novamente:-)

Joana Amoêdo disse...

"Existe é o tal problema das portuguesas: são quase todas lindas e/ou sensuais e/ou inteligentes e/ou meigas e/ou uma data de coisas que tornam pecado uma pessoa passar ao lado de tanto de bom durante uma eternidade (mais do que 15 dias ou assim)."
Só agora reparei melhor nisto. Estás a brincar? Daqui a pouco pareço a puritana da história...15 dias? Há tantas condicionantes para um pessoa estar 15 dias sem sexo...não me lixes. Duas semanas!:D

vague disse...

Bem, eu vou comentar à medida q vou lendo.

Shark, há uma coisa que disseste q faz pensar. Nem sei bem em que sentido. É que, se tu dizes que só sais de um bar sozinho qdo estás para aí virado, isso significa que qdo vais lá é com o objectivo de sair acompanhado. Presumo.

É verdade q as mulheres hoje estão mais disponíveis, mas continua a ser um facto aquilo q afirmei, q factores socio-culturais de género contribuem para que continue a ser a existir a necessidade duma ladies night nalgumas discotecas.


Hombre! Como é q foram mais as vezes q rejeitaste q aquelas q aceitaste se tu dizes q tem de se pelo menos de 15 em 15 dias para afastar o reumatismo? :))


Shark, todos os dias faz melhor aos ossos :p

Joana Amoêdo disse...

Shark, safa-te lá deste comentário da Vague:-)

shark disse...

Não, Vague, o que eu disse não implica necessariamente e de forma lógica o que ressalta da tua interpretação.
Eu disse que só saio sozinho se estiver prái virado no mesmo contexto em que defendeste o pressuposto de que é mais fácil para uma mulher do que para um homem fazer-se acompanhar.
O que eu disse visava desmentir esse pressuposto e nunca fazer presumir que sou um frequentador de bares (ou de posturas sistemáticas - enfatizo o sistemáticas) de engate.
Não preciso, como deverias saber, de recorrer ao óbvio e ao fácil no que concerne a providenciar companhia quando dela sinto falta.
E por isso a tua conclusão não me soa tão lógica assim...
E quanto aos 15 dias como limite e aparente contradição na proporção entre aceitações e recusas, basta teres em conta que a minha "quantificação" resulta de um balanço de uma vida e nem sempre consegui manter o ritmo que me serve. Outras vezes cheguei mesmo a baixar essa fasquia e às tantas mantive-me por 15 dias consecutivos a tratar do reumático, em média, até mais do que uma vez por dia.
Tudo isso depende de imensos factores.
Mas olha que também aí existe uma lógica reducionista, pois para manter a média que refiro como aceitável sem deixar de manter um nível de recusas elevado basta que exista mais do que uma parceira sexual habitual disponível ou uma com cariz regular para acautelar a manutenção do ritmo, ou não é? :-)