Pessoas há

que sem as queixas, a auto-comiseração e a auto-promoção, se sentem perdidas. São aquelas pessoas que todos nós conhecemos e que fingem viver uma festa quando vivem uma excitação que tem de ser induzida diariamente, por outros. Que precisam de elogios constantes para se sentirem vivos. Que se fingem seres humanos completos e do melhor que há, uma espécie de elite aos ziguezagues que mais ninguém compreende. Precisam de substitutos para tudo, para o amor, a amizade, para a sua verdadeira imagem.

E outras há, a quem tentam tirar tudo e que permanecem sempre autênticas e equilibradas. A quem o mundo nunca cai em cima da cabeça, que percebem que são sortudas. Que cultivam a humildade e uma pequena dose de arrogância (receita perfeita para afastar os que não as merecem). Estas pessoas (maravilhosas) conseguem ver sempre os vários lados de uma mesma situação e onde os outros vêm problemas, elas possuem o dom de ver soluções e oportunidades para mudar. Ao contrário do que se possa supôr, não vivem nem procuram a perfeição. Preferem a verdade.

Felizmente conheço mais gente do segundo exemplo.