4.12.08
Deixo-vos um poema de um dos meus autores favoritos, auto-didacta, amante do surrealismo, Alexandre O'Neill:
A meu favor
Tenho o verde secreto dos teus olhos
Algumas palavras de ódio algumas palavras de amor
O tapete que vai partir para o infinito
Esta noite ou uma noite qualquer
A meu favor
As paredes que insultam devagar
Certo refúgio acima do murmúrio
Que da vida corrente teime em vir
O barco escondido pela folhagem
O jardim onde a aventura recomeça.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário