10.5.09

Quando me predisponho a arrumar a fundo o meu quarto, o resultado visível é menor do que o interior. Sinto-me eu própria reorganizada, reencontrada, centrada, e até a auto-estima parece aumentar assim, só entre arrumar papéis, colocar um álbum de que gosto a tocar, contar livros novos e alojá-los carinhosamente nas estantes. Sinto que me encontro, que tenho um lugar físico onde me posso aninhar sempre que me apetecer e que cada vez me sinto mais confortável na minha pele.
Eu gosto de domingos.

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