Uma vontade súbita de chorar que é igual a vida. Um respirar de choro abafado que não é triste. Por tudo o que já foi e não pode ser recuperado, pelos fantasmas, por tudo o que foi mal aproveitado de tão maravilhoso, de tão impossível de guardar. Por viver num limbo de quem fui e de quem virei a ser. Por ver o tempo passar e não ter tempo para pensar no tempo que passa.
Nada nos obedece.
1 comentário:
(quase) nadinha
Enviar um comentário