No metro:
Sentados, no banco dos palermas. Sim, aquele banco onde nos sentamos frente a frente. Olhos disfarçadamente curiosos, por mais tempo do que o habitual. Antes da paragem onde teria de sair:
- Queres conversar? - ele.
- Quero, sim. - ela, desconhecidos os dois, um do outro, o corpo repentinamente inclinado para a frente. Para ele.
A paragem.
- Tenho mesmo de sair... - ele, aflito. Com pena. Tinha mesmo de sair ali.
E saiu. Nunca mais se viram.
10.7.07
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