No meio de uma pequena multidão, numa festa em casa de amigos, no meio dos gritos, parabéns e copos (diz-se tilintar) dois rostos reconhecem-se sem nunca antes se terem visto, gosto de ti sem te conhecer, a tua cara não me é estranha, o recurso a todas as banalidades possíveis e imaginárias até ao ponto em que se vêm juntos, só os dois, confirmando-se finalmente o encanto que apenas adivinhavam um no outro, um do outro.
Falar é nada, deslumbre é nada.
Realidade é tudo.
Falar é nada, deslumbre é nada.
Realidade é tudo.
2 comentários:
quando a frequência é a mesma a empatia é imediata
e é tão bom quando tal acontece.
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